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Plano de Saúde Deve Custear Cirurgia de Derivação Ventrículo-Amniótica?

Cirurgia de Derivação Ventrículo-Amniótica: Entenda a Cobertura do Plano de Saúde

O Que é a Cirurgia de Derivação Ventrículo-Amniótica?

A cirurgia de derivação ventrículo-amniótica é um procedimento intrauterino essencial para tratar a hidrocefalia fetal, uma condição médica grave em que há acúmulo anormal de líquido cefalorraquidiano nos ventrículos cerebrais do feto. Esse procedimento visa aliviar a pressão intracraniana do bebê, promovendo o desenvolvimento saudável do cérebro e prevenindo possíveis danos futuros. Existem duas formas principais de derivação utilizadas: a ventrículo-atrial (DVA) e a ventrículo-peritoneal (DVP), cada uma com seu método específico de drenagem do líquido.

Importância da Cobertura pelo Plano de Saúde

Devido à complexidade e à natureza crítica desse procedimento, a cobertura pelo plano de saúde é não apenas desejável, mas necessária. A cirurgia de derivação ventrículo-amniótica é considerada um tratamento vital para a condição de hidrocefalia e, portanto, deve ser coberta integralmente pelas operadoras de saúde. No entanto, é comum encontrar dificuldades com a autorização, com algumas operadoras alegando questões de carência por doença preexistente ou ausência de cobertura contratual.

O Que Diz a Legislação Sobre a Cobertura?

A Lei dos Planos de Saúde (Lei nº 9.656/98) estabelece que todos os tratamentos necessários para doenças listadas na Classificação Internacional de Doenças (CID) devem ser cobertos pelos planos de saúde. A hidrocefalia, classificada sob o código CID G91, está claramente incluída nessa exigência. A legislação garante que, mesmo que o procedimento não esteja explicitamente listado no Rol de Procedimentos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o plano de saúde ainda tem a obrigação de cobri-lo. Decisões judiciais têm reforçado que a operadora de saúde não pode limitar os tipos de tratamento necessários para a cura ou controle de uma doença, garantindo assim a proteção dos direitos dos pacientes.

Possíveis Dificuldades e Medidas Legais

Infelizmente, não é incomum que planos de saúde se recusem a cobrir a cirurgia de derivação ventrículo-amniótica, frequentemente usando argumentos de exclusões de cobertura ou carência. Quando isso ocorre, a melhor solução é buscar assistência jurídica especializada. Um advogado com experiência em Direito à Saúde pode ajudar a contestar a negativa e garantir que o tratamento seja realizado sem custos adicionais para o beneficiário.

Para garantir que seus direitos sejam plenamente respeitados, é essencial agir rapidamente e contar com o suporte de profissionais especializados na área.

O Que Fazer em Caso de Recusa da Cobertura

Passos a Seguir Frente à Recusa do Plano de Saúde

Se o seu plano de saúde se recusar a cobrir a cirurgia de derivação ventrículo-amniótica, é crucial tomar medidas para garantir que você e seu bebê recebam o tratamento necessário. O primeiro passo é revisar cuidadosamente o contrato do plano de saúde para entender suas coberturas e exclusões. Verifique se a recusa está realmente embasada em uma cláusula do contrato ou se a operadora está violando a legislação vigente.

Consultar um Advogado Especializado

A próxima etapa é buscar orientação jurídica especializada. Um advogado com experiência em Direito à Saúde pode ajudar a analisar a situação e determinar se a recusa do plano de saúde é legalmente justificável. Esse profissional estará apto a iniciar um processo judicial para garantir que a cirurgia seja realizada sem custos adicionais. Muitas vezes, é possível obter uma liminar que assegure a realização imediata do procedimento, sem esperar pelo julgamento final do caso.

Como a LOPA Advocacia Pode Ajudar

Na LOPA Advocacia, contamos com uma equipe de advogados especializados em Direito à Saúde, prontos para lutar pelos seus direitos. Se você enfrenta dificuldades com a cobertura do plano de saúde para a cirurgia de derivação ventrículo-amniótica, nós estamos aqui para ajudar. Nossa equipe irá fornecer toda a orientação necessária e tomar as medidas legais adequadas para assegurar que você obtenha o tratamento necessário.

Não deixe que a recusa do plano de saúde comprometa a saúde do seu bebê. Entre em contato conosco para uma consulta inicial. Ligue para (21) 95100-5646 ou envie uma mensagem pelo WhatsApp. Na LOPA Advocacia, nossa missão é garantir que você tenha o suporte jurídico essencial em momentos críticos, para que você possa focar no bem-estar da sua família.